Fotos das viagens no Flickr

Estou postando fotografias das viagens (algumas não comentadas aqui), em alta definição, no Flickr.

Já passou das 280 imagens, mas acho que bate fácil em 400.

Quem quiser dar uma olhada, o endereço é:

Santos (Brazil)

 

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a grande Caxias art déco (2) – Uma igreja!

Igrejas art déco são raras como cabeça de bacalhau e… vocês sabem.

Pois Caxias do Sul não apenas possui uma igreja art déco, como ela é grande e muito bonita.

A Igreja de São Pelegrino.

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a grande Caxias art déco

Antiga sede da Metalúrgica Eberle (1942).

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a grande Caxias dos anos 1920 (2)

O Clube Juvenil (1928).

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a grande Caxias dos anos 1920

O antigo Theatro Central (1928).

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do chucrute básico à geleia geral

Passo Fundo tem a aparência de uma pequena metrópole, com muitos arranha-céus perfilados ao longo de ruas muito largas. Fileiras de grandes lojas nos pavimentos térreos completam o quadro.

Mas a cidade, para o bem e para o mal, não tem o peso e a diversidade de um populoso aglomerado urbano. É um pouco como se todos os habitantes formassem parte de uma grande família, montes de primos Hans, Helgas, Friedrichs e Lilis andando pelas ruas. Incrível como são alemães, me senti em Berlin…

Já Caxias do Sul é muito diferente. A diversidade pelas ruas do Centro é total. Sente-se a impessoalidade da cidade grande, a multiplicidade de rostos, a multidão anônima.

A grande cidade industrial, sede de uma aglomeração que reúne outros 9 municípios, atrai pessoas de longe e cria a geleia geral caxiense.

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a Matriz ‘velha’ neoclássica de Passo Fundo (1858)

A nova catedral foi construída a cerca de 1 km da antiga Matriz.

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encontrei o neoclássico

Na segunda-feira, por conta de caminhar até o Arquivo Histórico Regional da Universidade de Passo Fundo, andei por outra parte do Centro e cheguei à área mais antiga, onde inclusive está a Matriz do século XIX. Lá havia alguma coisa neoclássica, sim. Mas bem singela.

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o culpado foi o Correio

Em um post anterior eu estranhava o fato de que Passo Fundo tivesse vários edifícios de estilo “moderno naval“, que aqui pelo Sudeste foi usado pelos anos 1940.

No dia seguinte à escrita do tal post, andava eu pela cidade e dei de cara com o culpado: a agência central dos Correios.

É um processo comum em cidades não muito grandes: por algum motivo um projeto “de fora” é edificado na cidade, os construtores locais adoram a novidade e começam a reproduzi-la por todo lado.

O projeto forasteiro pode ser trazido pelo governo estadual (caso de escolas, fóruns de Justiça, palácios da polícia e afins), ou pelo governo federal (alfândegas, agências dos correios, sedes de autarquias etc.). Bancos (públicos ou privados) e grandes cadeias de lojas também entram na lista.

Pelo jeito, os passo-fundenses se encantaram com o novo Correio projetado no Rio de Janeiro, que o governo Vargas mandou construir na rua Morom, e reproduziram suas linhas gerais em ‘n’ edifícios pela cidade.

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português, uma língua de contrastes

Eis que na progressista (e dá-lhe progressista nisso!) Caxias do Sul, me vejo diante de uma bandejinha com 20 ninhos de ovos, delicado doce de Pelotas que eu amo e que de surpresa encontro nas terras altas gaúchas, a uns 400 km de sua casa pelotense. Eram doces muito pequenos, realmente delicados, feitos para uma criança miúda comer de uma bocada.

Repetindo fenômeno generalizado, encontrado de Macapá ao Chuí, eu era atendido por uma menina-em-treinamento que não tinha bem a certeza de onde estava o nariz dela. O empório, desses modernos, era dos mais sofisticados da cidade, mas a menina, um desastre.

Entre ela e eu, a caixinha estreita de plástico transparente com os 20 mini docinhos em fileira, prontos para minha boca que salivava.

Eu disse para ela que iria levar. Ela me olhou com espanto e perguntou cantando: “Bah, mas quantos tu vais levar?”

Desconfiado da pergunta dela, disparei a contra-pergunta óbvia: “Mas… vende por unidade?”

Pra quê…

A menina me fez repetir a pergunta umas 5 vezes, e tenho de confessar, nem na quinta vez ela entendeu o que eu queria dizer. Tive de encontrar outras palavras: eu queria saber se vendia ‘um por um’ e tal (ela respondeu que sim e, perguntando quanto custava às colegas veteranas, me informou que cada docinhozinho custava 1,50… Eu estava diante de 30 reais de nano-ninhos! Bah!!!).

Acabei levando apenas 5, uns vinte gramas, por R$ 7,50…

Mas fiquei com a pulga atrás da orelha. Meu problema de comunicação fora causado pela inexperiência da moça, recém despencada de alguma colônia? ou eu havia disparado sem querer uma expressão de puro paulistês nos ouvidos gaúchos?

No arquivo onde eu pesquisava, cercado de pessoas com mestrado e muita simpatia, tirei minha teima e comentei o caso.

Todos me olharam com espanto. “Por unidade“??? Como assim? O que quer dizer por unidade“?

Repeti mentalmente a expressão, tão óbvia para nós,  e comecei a perceber que para eles deve soar como um slogan político… Pela unidade, tchê! Vote 97! Pela unidade!

Bah!

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